quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Febre amarela: O que já tinha sumido voltou. Muita calma nessa hora!

Olá leitores do blog como estão vocês? E a saúde? Espero que estejam bem porque num Brasil que já era ruim com Zica, Chikungunya e Dengue, conseguimos piorar ainda mais com a volta da Febre Amarela.

Em um comunicado divulgado no dia 16 de janeiro de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou todo o estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus da doença no território paulista desde o fim de 2017.

O Brasil registrou no ano passado 777 casos de febre amarela, com 261 mortes. A região mais afetada é a Sudeste, com 764 casos, seguida por Norte, com 10 casos, e Centro-Oeste, três. Somente no Estado de São Paulo foram 40 novos casos de febre amarela silvestre e 21 pessoas morreram vítimas da doença.

Especialistas concordam que a doença não chegou aos centros urbanos e que o alerta se restringe às áreas rurais e florestais. Mesmo assim, é importante atenção aos sintomas, especialmente para quem vive em áreas próximas de florestas ou esteve em áreas onde há a recomendação para a vacinação. Entenda quais os riscos de contágio, os sintomas da doença e quem deve se vacinar. 

Os centros urbanos estão atualmente livres do vírus, segundo afirmação de Marcos Boulos, responsável pela Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria do Estado de São Paulo. Em entrevista à Rádio USP, na segunda-feira 15, Boulos, que é professor do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP, as pessoas em situação de risco são principalmente moradores de áreas florestais e viajantes, constituindo o grupo prioritário de vacinação.

Qual é a diferença entre a febre amarela silvestre e urbana?




A doença é a mesma. O que muda é o mosquito transmissor, que também é o reservatório do vírus. A febre amarela apresenta dois ciclos de transmissão distintos: a febre amarela silvestre (FAS), que ocorre em primatas não humanos (macacos) e os principais vetores transmissores são mosquitos silvestres (dos gêneros Haemagogus e Sabethes).

O ser humano é contaminado acidentalmente, quando vai, não vacinado, para áreas rurais ou silvestres que têm a circulação da febre amarela. O ciclo da Febre Amarela Urbana (FAU) envolve o ser humano e é transmitido principalmente pelo Aedes aegypti. 

As pessoas em situação de risco são, portanto, principalmente moradores de áreas florestais e viajantes.No Brasil, 19 Estados (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) possuem recomendação de vacinação.

Nos estados de Bahia, Piauí, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina a advertência não vale para todas as cidades. Então caso você tenha uma viagem planejada para algum destes destinos, a orientação é de que você se vacine 10 dias antes, o tempo necessário para desenvolver os anticorpos.

Para a cidade de São Paulo a recomendação é de que os moradores dos distritos de Anhanguera, Brasilândia, Cachoeirinha, Jaraguá, Mandaqui, Parelheiros e Tremembé se vacinem. Para o interior do estado, há recomendação para a maioria das cidades.



Gente vamos parar de agir como loucos e sair a procura da vacina, principalmente ir atrás dela aonde existe a confirmação de casos. Quando uma pessoa fica na fila 2,3,4 horas aguardando, essa pessoa está correndo sérios riscos de ser infectada e voltar para sua cidade levando a doença. VAMOS PARAR PARA PENSAR UM POUCO POR FAVOR!

O Governo poderia lançar uma campanha na TV para tranquilizar a população e evitar uma corrida maluca das pessoas sem necessidade aos postos de saúde atrás da vacina. Se quem precisa não tomar, ai sim podemos ter uma epidemia da doença. 

Até o próximo artigo... sem febre amarela se Deus quiser...

Nenhum comentário: