Olá leitores do blog. Como vocês estão de saúde? Espero que todos muito bem. E espero mais, que nenhum de nós tenha o desprazer de ser atendido por "certos médicos", ou seres diplomados médicos que infelizmente existem por ai.
Gente, o médico plantonista Guilherme Capel Pasqua no Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra
(SP), foi afastado do trabalho após ter uma foto sua publicada numa
rede social com o título “Uma imagem fala mais que mil palavras”. Na
foto, mostra o receituário médico com o seguinte
dizer: “Não existe peleumonia e nem raôxis”.
Oi? O que? Sim, amigos, exatamente esse ABSURDO! Como o referido doutor citou, uma imagem vale mais que mil palavras. E quanto vale um médico que age dessa maneira?
O doutorzinho Guilherme havia atendido vinte minutos antes da postagem, na quarta-feira (27), mecânico José Mauro de Oliveira Lima, 42 anos, que por conta de uma vida dura, de um homem trabalhador que vive num Brasil desigual não sabe como falar
corretamente algumas palavras pois estudou
até o segundo ano do ensino fundamenta.
O enteado do Sr. José Mauro, o eletricista Claudemir Thomaz Maciel da Silva, de 25
anos que o acompanhava na consulta disse que assim que souberam o
diagnóstico, o mecânico perguntou sobre o tratamento para a
"peleumonia". A reação do médico não foi muito profissional, afirma
Claudemir.
"Quando meu padrasto falou pneumonia e raios X de forma errada, ele deu
risada. Na hora, não desconfiamos que ele iria debochar depois na
internet. O que ele fez foi absurdo. O procurei e escrevi para ele na
rede social que, independente dele ser doutor, não existe faculdade para
formar caráter. Assim que ele viu minha postagem, apagou a foto. Ele
não quis conversar com a gente", diz Claudemir.
O eletricista conta que o padrasto ainda não sabe que virou assunto na
internet e teme pela reação dele. Claudemir diz que o mecânico não pôde
estudar por falta de dinheiro.
"Meu padrasto não sabe falar direito porque não teve estudo. Ele vai
ficar muito triste quando souber o que aconteceu, estamos evitando
contar, mas ele vai acabar descobrindo. Ele trabalhava como cozinheiro
aqui em Serra Negra e depois se tornou mecânico. Lembro que ele
estudava, mas precisou abandonar as aulas para cuidar de mim. Tive
tuberculose aos dois anos e, nessa época, ou ele estudava ou pagava meus remédios", lembra.
Uma palavra: RIDÍCULO. Como pode um ser humano, que jurou salvar vidas, fazer pouco caso de outro ser humano num momento de fragilidade como é uma doença? Cadê a vocação, a ética, o caráter? Cadê o Conselho de Medicina para punir exemplarmente ou banir da profissão um médico que não sabe ser médico.
O bom é que o caso veio a público, a internet é fantástica e a sociedade está de olho e pelo menos afastado ele já foi. Esperamos um desfecho em prol da vida, da dignidade humana. Queremos médicos vocacionados, abnegados e que salvem vidas. Queremos respeito!
(Fonte: g1)
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