terça-feira, 24 de novembro de 2015

UM PAÍS NA LAMA!

Olá leitores do blog. A cada dia me revolto com rumo que o nosso país está tomando. A LAMA que suja o nosso País, se tornou real e invadiu o Estado de Minas Gerais e o Espírito Santo e deixou mortos, feridos, cidades destruídas, um rio morto, dor e desespero para milhares de famílias.

Estou me referindo as duas barragens da mineradora Samarco que se romperam na cidade de Mariana (MG), nessas barragens havia lama, rejeitos sólidos e água. Esses detritos são resultado da mineração na região. 

Centenas de residências foram atingidas pela onda de lama e dejetos. Oficialmente, o número de mortos é de 11 pessoas e o de desaparecidos, 12, sinceramente, eu não acredito nesses números. Pela velocidade e violência como tudo aconteceu, pelas imagens mostradas e por tantas cidades atingidas, fica difícil saber a verdade. Os detritos das barragens tomou conta do rio Gualaxo e chegaram ao município de Barra Longa, a 60 km de Mariana e a 215 km de Belo Horizonte. Seis localidades de Mariana, além de Bento Rodrigues, foram atingidas. Segundo especialistas, a lama que desce pelo rio Doce atingirá, no total, uma área de cerca de 10 mil quilômetros quadrados no litoral capixaba – área equivalente a mais de seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo. 

Vocês acreditam em contos de fadas? Eu não. A mineradora garantiu que nos aproximadamente 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro liberados durante o acidente não há nada tóxico, que afete a saúde das pessoas. Em estudos preliminares foram encontrados resíduos de metais pesados na lama, apontando na cidade de Governador Valadares por exemplo um índice de ferro 1.366.666% acima do tolerável para tratamento – um milhão e trezentos mil por cento além do recomendado”. Há também altos níveis de manganês, que “superam o tolerável em 118.000%, enquanto o alumínio estava presente com concentração 645.000% maior do que o possível para tratamento e distribuição aos moradores”.

Segundo os especialistas ambientais, pode levar séculos para o ambiente se recuperar. A lama que se espalhou por Minas Gerais e Espírito Santo impede que matéria orgânica cresça.  Uma das consequências que a lama está causando é o assoreamento, o acúmulo de sedimentos na calha do rio, causando impactos socioeconômicos e ambientais. Segundo o Ibama, houve alterações nos padrões de qualidade da água. Um dos impactos é a morte de animais, terrestres e aquáticos, por asfixia. 
 
O Rio Doce morreu. Ribeirinhos, agricultores, peixes, gado e animais silvestres integram longa lista de atingidos pela catástrofe que alcançou o Oceano Atlântico pelo leito do Rio Doce. Uns não podem mais usufruir das águas. Outros morreram vítimas delas. O rio era a vida da região, era a subsistência de milhares de pessoas. O que já foi vida, está morto.

 Em qualquer lugar do mundo, quando acontecem trajédias
ambientais como essa, a multa é pesada, do tamanho do estrago ao meio ambiente. Bilhões e bilhões de dólares, Quando uma empresa exerce uma atividade tão lucrativa como a Samarco, assumiu  todos os lucros e os riscos também. Nesse momento o que menos interessa é como eles vão pagar e sim que eles devem pagar civilmente e criminalmente, afinal, não tem reparação às pessoas que perderam a vida, seus bens, sua subsistência, tiveram sua história levada pela lama e pelo desespero. Muito difícil... muito difícil...





sexta-feira, 4 de setembro de 2015

ATÉ ONDE VOCÊ IRIA PARA DEFEDER A SUA VIDA E A DE SUA FAMÍLIA?

Olá leitores do blog. Espero que todos estejam bem, confortáveis e seguros em suas casas, cidades, países. Infelizmente essa não é a realidade de milhares de migrantes que buscam na Europa uma chance de viver, não falo em viver bem, ou ter acesso básico ao que temos todos os dias, mas viver no sentido literal da palavra, ou seja, uma chance de não morrer.

 

.Quem não se sensibilizou ao ver a foto sem vida do pequeno Aylan Kurdi de 03 anos? Ele foi apenas mais um dos muitos que não conseguiram salvar suas vidas e morreram anonimamente. Os pais de Aylan estavam fungindo da Síria, devido a ação do Estado Islâmico que mata, tortura e promove a guerra com o povo sírio. Lá eles não teriam  nenhuma chance de ver Aylan e seu irmão crescer. O pai do menino, Abdullah, fugira com a mulher, Rehan, e outro filho, Galip, para tentar chegar ao Canadá, onde vivem parentes da família. As autoridades canadenses negaram o pedido de asilo e a família embarcou num navio clandestino rumo a morte. Com exceção do pai, toda a família morreu afogada. Eles embarcaram como todos os refugiados, sem nenhuma condição de segurança, excesso de pessoas, numa fuga desesperada pela vida.

A situação na Síria, país de origem da maior parte dos refugiados, agravou-se pela ofensiva do grupo jihadista Estado Islâmico e pela longa duração da guerra. A maioria dos deslocados viaja para a Europa diretamente, para não ficarem em campos de refugiados lotados nos países vizinhos, sem as condições mínimas de sobrevivência. Essas pessoas tinham casa, família, uma vida normal e em pouco tempo perderam tudo, inclusive a vida, ou o direito de viver. Mais de 300 mil refugiados e migrantes chegaram à Europa de janeiro de 2015 até hoje e destes 2.500 morreram durante a viagem.

 

 

O mundo só soube a proporção dessa migração em massa para a Europa após o naufrágio de uma barco que deixou 700 mortos, ou seja, é preciso perder muitas vidas para se chocar? É preciso ver um corpo de uma criança que morreu afogada para se lamentar, ser solidário? Porque o Canadá não concedeu asilo a família de Aylan? Se isso tivesse ocorrido ele, sua mãe e irmão poderiam ter tido uma chance

Que medidas emergenciais estão sendo tomadas, agora, de imediato? Como resolver o problema de milhares de pessoas que não querem a guerra, mas estão morrendo nela? Como o mundo vai se comportar diante de mais essa tragédia mundial? |Quantos Aylans ainda veremos sem vida na internet e na capa das revistas? Infelizmente serão muitos, o mundo não se comove pela vida do ser humano, mas se baseia na rentabilidade monetária. Países ricos financiam a guerra para ganhar dinheiro com os países pobres. Até quando... Até quando...

 

 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Que Deus é esse?

Olá amigos do blog. Resolvi escrever hoje sobre alguém que anda muito em moda atualmente ou no top do mundo: Deus.

Não entendo esse Deus que as pessoas acreditam. Um Deus que não é amor,  que discrimina seus filhos por raça;  credo,  opção sexual. Um Deus que algumas que se procura em algumas igrejas para se conquistar riquezas materiais, casas, carros, que limpa até o nome de devedores no mercado. O Deus que promove a guerra,  a tortura, a morte em seu nome. Um Deus que deixou na terra procuradores que em seu nome tudo podem,  que interpretam suas palavras da forma que mais convier. 
O Deus no qual acredito é o Deus Pai, cujo entendimento não deve ser o humano, porque Ele não é um. Para mim Ele é divino é além da maior inteligência humana. Deus é criador não é criatura, Não tem sentimentos mundanos como ódio, ira. É o Deus completo que age sobre a Sua vontade e não como os homens acham que é certo ou errado. Que não precisa que ninguém o vingue porque Ele é Deus e só a Ele cabe julgar,  condenar, perdoar. 

Porque Ele deu a humanidade a dor e o sofrimento do seu filho Jesus para que a dor e o sofrimento dos pecados de todos os homens fosse perdoada. Ele não excluiu ninguém,  Ele amou a todos nós de maneira especial e nos deu a chance de viver,  evoluir,  amar. E quem é Cristão cabe cuidar da própria vida e salvação, levar sua Palavra aos irmãos em Cristo,  amar ao seu semelhante,  Porque é isso que somos apenas semelhantes. Quem acredita em Deus confia no seu poder e em suas decisões,  Não julga ninguém porque sabe que só Deus tem esse direito. Não criamos o mundo ou as pessoas,  logo, não temos o direito de interferir na vida de ninguém, temos o dever de respeitá-los, cuidar apenas do que nos é possível cuidar. Estamos de passagem, todos vamos embora é deixaremos tudo,  até o nosso corpo é apenas um empréstimo. Para sempre, para quem acredita, só o nosso espírito então é dele que devemos cuidar.
E se Deus pudesse nos falar sobre esse mundo louco em que vivemos. De como as pessoas utilizam o seu nome para justificar crueldades, preconceitos, arrogância, enganação. Verdadeiros "santos" que podem "crucificar" a quem está fora dos padrões da sociedade. Acho que Ele perguntaria: Que Deus é esse?